11 Curiosidades sobre Cremação

Imagem ilustra o texto 11 curiosidades sobre cremação. Triste momento no funeral, com pessoas enlutadas se despedindo e prestando a última homenagem à pessoa na urna.

Por ser um procedimento não tão comum no Brasil, muitas pessoas acumulam dúvidas sobre cremação. Tem quem saiba o que é cremação, mas não sabe como funciona. Outros querem optar pelo processo, mas não sabem o que deve ser feito. E se tem uma coisa que não falta neste assunto, é ótimas curiosidades sobre cremação.

Para que você fique por dentro do assunto, separamos oito curiosidades sobre cremação! Elas podem te ajudar a entender melhor o procedimento e conhecer suas vantagens. Confira 11 curiosidades sobre cremação!

1. O processo de cremação não afeta o meio ambiente

Ao pensar na “queima de cinzas”, é muito comum acreditar que o meio ambiente pode ser afetado de alguma maneira. Mas, ao contrário do que se pensa, a cremação não é poluente!

Os equipamentos atuais são bastante modernos, e, por isso, fumaça ou odor simplesmente não existem. Além disso, somente estão autorizados a funcionar os crematórios que obedecem rigorosamente às normas ambientais nacionais.

Outro ponto importante a ser ressaltado é que o procedimento é mais ecológico que o sepultamento, já que, durante a decomposição do corpo, líquidos e substâncias tóxicas são naturalmente liberados no solo, contaminando-o, enquanto que, na cremação, isso não ocorre.

Além disso, os gases liberados são, em sua maioria, água e uma quantidade mínima de gás carbônico, que é filtrada e processada pela câmara secundária ao longo do processo da cremação.

2. Alguns objetos não podem ser cremados junto com o ente querido

Essa é uma das grandes curiosidades sobre cremação: o que pode ser queimado? No caso de roupas, por exemplo, não há problema. No entanto, peças de metal ou joias são materiais mais resistentes e, por isso, não são destruídos pelo fogo e, após a queima, são descartados.

Já objetos de plástico não são recomendados, pois derretem com o fogo e podem se misturar aos restos cremados. Portadores de marcapasso não podem ser cremados com o equipamento.

3. A família não pode acompanhar o procedimento

Infelizmente, os protocolos de segurança não permitem que os familiares acompanhem o procedimento.

E, por ser um processo extremamente técnico, com normas de segurança rígidas, no ambiente onde ficam os crematórios só é permitida a entrada de funcionários autorizados que estejam usando os equipamentos de segurança obrigatórios.

4. Existem casos em que a cremação é proibida 

Em casos onde o falecimento tenha ocorrido por morte violenta, ou seja, homicídio, suicídio, acidente de trânsito ou qualquer tipo de morte sob suspeita, a cremação de corpos não pode ser realizada por vedação legal.

Casos de morte violenta – em que é aberta uma investigação policial – são o exemplo mais comum de situação em que a cremação é vedada pela justiça. Também há casos em que o falecido está envolvido em algum tipo de questão legal que pode levar a esta proibição (uma investigação de paternidade ou alguma investigação criminal não relacionada à sua morte, por exemplo).

Nesses casos, ela só poderá ocorrer mediante apresentação do boletim de ocorrência e de uma autorização judicial: o juiz da comarca onde ocorreu o óbito precisa formalmente liberar o procedimento com uma declaração do delegado da polícia responsável pelo inquérito e do IML alegando que não há oposição ao processo.

Também é preciso ter em mãos os documentos geralmente requisitados para liberar o procedimento em morte natural, como o atestado de óbito emitido por dois médicos (ou por um médico legista), a declaração de vontade da pessoa que faleceu, com cópia de RG ou CPF e cópia de certidão de nascimento ou casamento.

Caso a pessoa não tenha feito uma declaração de vontade, um familiar de primeiro grau pode assinar uma autorização para o procedimento com duas testemunhas e reconhecer o documento em cartório.

5. A cremação pode ser uma alternativa à exumação

A prática, inclusive, é até recomendável àqueles que precisam exumar (retirar da sepultura; desenterrar) corpos para gerar espaço em seus jazigos.

No entanto, existem algumas regras específicas quanto ao transporte de cinzas.

Não há nenhuma regra impedindo que se viaje com as cinzas de um ente querido, mas é preciso que, além de uma urna de metal própria para essa finalidade, as cinzas também estejam acompanhadas de uma certificação do cemitério e/ou crematório onde o procedimento aconteceu, atestando que as cinzas são, de fato, daquela pessoa.

6. A cremação pode sair (muito) mais barata que o sepultamento

Por muito tempo ouvimos por aí que a cremação era algo super caro ou até mesmo “coisa de rico”, não é verdade? Essa realidade mudou muito ao longo dos últimos anos.

De maneira geral, os custos de um sepultamento e de uma cremação são bastante próximos nos dias de hoje. No entanto, a cremação tende a ser a opção mais econômica com o passar dos anos. 

Isso se deve, principalmente, ao fato de que o sepultamento em um jazigo perpétuo envolve custos que, bem, também são perpétuos. Taxas cemiteriais, manutenção da lápide e conservação do espaço são custos que não existem no caso da cremação, o que faz com que esta opção – muitas vezes vista como cara – seja, na verdade, mais barata a longo prazo.

7. A cremação é mais popular que o sepultamento em vários países

Países como Japão, Inglaterra e Hong Kong já têm a cremação como principal processo de despedida do ente querido.

Em 2013, enquanto as taxas no Brasil correspondiam a 1,5%, no Japão chegavam a 99,9%! Um dos fatores é a pequena extensão de terra e alta população, ou seja, menos espaço para fazer o sepultamento. Além disso, a forte presença das religiões budista e hinduísta também contribuem para a popularidade tão alta.

Por sinal, a religião é um forte fator quando falamos em países onde a cremação é a opção mais popular. Hindus, budistas e hare krishnas, por exemplo, são fés onde a cremação é preferencial.

8. Católicos podem ser cremados desde 1963

Por falar em religião… Muita gente acredita que católicos não devem ser cremados, mas isto não é verdade já há um tempão! Mais especificamente desde 1963, quando o Papa Paulo VI formalmente autorizou a cremação por meio de um ofício.

Esta posição foi reforçada pela Igreja Católica com uma instrução publicada em 2006.

9. Existem formas muito criativas de homenagear o ente querido

Você sabia que é possível “transformar” o ente querido em uma árvore? A homenagem é repleta de simbolismos muito bonitos e pode acontecer aqui no Brasil.

O processo consiste em, após a cremação, colocar as cinzas em uma urna biodegradável. A urna é enterrada juntamente com adubo e sementes à escolha da família. Depois disso, a decomposição acontece de forma natural, e a árvore cresce a partir das cinzas devidamente preparadas!

Outra alternativa é transformar parte das cinzas em joias e diamantes ou objetos decorativos. Dessa forma, muito mais do que “decorar” um ambiente, o familiar tem a sensação de que aquela pessoa estará sempre em sua vida, de forma materializada e simbólica.

Nos casos em que as cinzas ficarão dentro de casa, é preciso verificar se a sua religião permite a prática. Algumas têm restrições e indicam que a urna permaneça em locais sagrados.

10. A temperatura no forno crematório pode chegar a até 1800º celsius

Já se perguntou qual a temperatura de um forno crematório? Pois é, essa é uma das mais comuns curiosidades e dúvidas sobre cremação.

A temperatura é sempre acima dos 1000º e pode chegar a 1800º. Para você ter noção, isso é mais do que o bastante para derreter metais. A temperatura é tão alta que a urna funerária e quase todas as partículas do corpo são literalmente evaporadas, indo direto do estado sólido para o gasoso. Ou seja, não existe um “derretimento” da matéria ali incinerada.

O que resta após o processo é apenas algumas poucas partículas – boa parte presente em nossos ossos – que são capazes de resistir a temperaturas tão altas. Após o final da cremação, estas partículas são trituradas e, finalmente, resta algo entre 1 e 2 quilos de pó, que é entregue à família.

11. Existe plano funerário com cremação a partir de R$ 10,00 por mês

Por fim, encerramos nossa lista de curiosidades sobre cremação com uma dúvida que recebemos muito. Quando o assunto é plano funerário, boa parte das pessoas acreditam que a única opção é o sepultamento. Bem, aqui no Grupo Zelo este não é o caso.

O Grupo Zelo conta com o opcional de cremação em todos seus planos funerários. Os valores? A partir de R$ 10,00 por mês para você e até 14 dependentes. 

Profissionais especializados cuidam de tudo o que é necessário e você garante mais tranquilidade para todos os familiares e pessoas que amam.

Se você ainda tem dúvidas sobre o procedimento e até sobre como funcionam os planos oferecidos pelo Grupo Zelo, basta entrar em contato. Estamos à disposição para te apoiar em todas as suas decisões. Esperamos que tenha gostado deste artigo com curiosidades sobre a cremação.

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