Não é segue que a cremação não é a opção mais popular no Brasil, não é mesmo? Por tradições – culturais e religiosas – o sepultamento é a prática mais comum no Brasil. No entanto, optar pela cremação vem se tornando algo cada vez mais comum. E, assim, cresce o interesse por entender como é feita a cremação de um corpo. Como, afinal, funciona este processo?
A popularização da cremação
Antes de falarmos sobre como é feita a cremação, vamos dar um pequeno passo atrás. Uma pesquisa de 2021 estima que, àquela altura, cerca de 8% dos falecidos no Brasil eram cremados. Pode parecer pouco, e em muitos países ao redor do mundo a maioria dos mortos são cremados, mas já foi muito – muuuuito – menos.
Para você, amigo leitor, ter ideia, o crematório municipal de São Paulo, inaugurado na década de 1970, foi por décadas o único do Brasil. Mesmo já no começo dos anos 2000 encontramos relatos de que havia 3 crematórios em todo o país. O crematório público paulistano e mais dois privados.
Ou seja, estamos falando de uma prática que era rara no país até pouco tempo atrás. Hoje, porém, caminha para alcançar 10% dos óbitos.
Isto pode levantar duas questões. Vamos a elas.
1) Por que a cremação era tão incomum no Brasil?
Para a primeira podemos falar de motivos culturais, entre eles a religião, e financeiros. Muitas pessoas, até os dias de hoje, acreditam que católicos não podem ser cremados. E, bem, estamos em um país de maioria cristã-católico. Isto é mito desde 1963, quando o Vaticano publicou um documento tornando a cremação oficialmente autorizada aos católicos.
“Mas e os evangélicos?”, você poderia perguntar. A prática também é aceita na maioria das denominações protestantes.
Para não nos alongarmos no assunto, vamos dar uma dica de leitura. Temos um artigo super especial dedicado a este tópico:
2) O que levou a prática a se popularizar?
O segundo ponto, seguindo, é que com tão poucas opções de crematórios no Brasil o serviço era inacessível para a maioria das pessoas. Simplesmente muito mais caro do que o sepultamento.
Então, o que mudou? Primeiramente, o serviço se popularizou pouco a pouco e, assim, se tornou mais barato. Uma cremação particular, hoje em dia, custa na média de R$ 2.500,00. Já para quem tem um plano funerário, pode custar tão pouco quanto R$ 10,00 por mês. Isso mesmo que você leu! 10 reais por mês.
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Como é feita a cremação de um corpo
Porém, no fim do dia, a cremação ainda é cercada de muitas dúvidas e mitos. Vamos entender, passo a passo, como funciona este processo e, afinal, como é feita a cremação.
Preparação
Tudo começa antes da cremação. Pela lei brasileira é necessário que três parentes de primeiro grau (pais, filhos, cônjuge, irmão maior de idade) e dois médicos autorizem a opção pelo procedimento. Um parente deve realizar a solicitação e outros dois testemunharem que está sendo realizada a vontade do falecido. Também, é possível facilitar este processo manifestando a vontade em vida.
Havendo tais condições, no entanto, é preciso conferir se não há nenhum impedimento legal. Casos de morte violenta, por exemplo, não possibilitam a cremação. Outras investigações da justiça também podem impedir.
Também, vale lembrar, a cremação não dispensa o velório. A família do falecido pode realizar qualquer homenagem e cerimônia – religiosa ou não – normalmente.
Passado este momento, então, é necessário respeitar o prazo mínimo de 24 horas após o óbito. Este prazo pode ser estendido caso seja necessário, porém.
A cremação
Chegada a hora de cremar o falecido, o corpo é colocado dentro do chamado caixão ecológico, que não tem vidros e metais e é próprio para a cremação. Então, não só é mentira que a cremação dispensa o caixão, como é proibido realizar a prática sem este.
O corpo, junto ao caixão, então, é levado ao forno crematório, que é destinado exclusivamente a esta prática. A temperatura pode alcançar até incríveis 1800 graus celsius e dura de duas a cinco horas. De tempos em tempos, as cinzas são espalhadas e o processo continua em seguida. Por isso tudo, o caixão desaparece totalmente, restando apenas as cinzas de algumas partes do corpo humano que resistem a temperaturas tão altas – como os ossos, por exemplo.
Pela natureza da atividade e, também, pela legislação, o processo é extremamente rigoroso e os protocolos são rígidos, tudo para garantir que o resultado seja o correto: uma areia branca, grossa e esbranquiçada, que deve ser devolvida à família da pessoa cremada – normalmente em uma urna. Por fim, a cinza pode descansar em um columbário, ser espalhada em algum local conforme a vontade do falecido ou ser levada para casa dos familiares, entre outras opções.
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A cremação é mais cara?
Já sabemos como é feita a cremação, então vamos voltar ao tópico financeiro. Hoje, na média, a cremação é a opção mais barata, especialmente para quem conta com um plano funerário para si e seus familiares.
Isso se deve a uma série de fatores, como gastos com o caixão (que costumam ser maiores nos casos de sepultamento), jazigo, taxas cemiteriais e outros.
No entanto, seja escolhida a cremação ou o sepultamento, o processo todo pode ter um alto custo, chegando aos 10 mil reais. Acredite quando dizemos: a melhor maneira de se preparar – financeiramente – para este momento é a contratação de um plano funerário.
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Com um plano funerário você está coberto de ponta a ponta na eventualidade do falecimento de um ente querido e tem a certeza de que não será levado a aceitar altos gastos em funerárias.
Como é Feita a Cremação: Considerações Finais
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*Confira as condições. Valores podem variar conforme a localidade.