Provavelmente você já deve ter ouvido esse termo e já se perguntou “o que é sepultamento”, certo? Afinal, qual é a diferença dele para o enterro?
No Brasil, é muito comum que as pessoas falem que vão ao enterro de alguém, quando, na verdade, estão indo ao sepultamento do falecido. Então, é normal que haja dúvidas.
Neste post, você vai descobrir todas as diferenças, qual o contexto histórico de cada prática e entender tudo detalhadamente com exemplos.
Saber diferenciar esses dois termos é fundamental antes de contratar a melhor opção de plano funerário para você e toda a sua família.
Entender cada procedimento é muito importante para evitar equívocos e preocupações quando for necessário utilizar os serviços de uma funerária. Por isso, fique atento e boa leitura!
Afinal, o que é sepultamento?
O sepultamento é um costume fúnebre completo e mais complexo do que o enterro. Necessariamente acontece em um lugar adequado, com autorização e uma sepultura. Um cemitério e um caixão, no caso, são obrigatórios em nosso cultura.
Além disso, o ato de sepultar alguém deve haver a preocupação com os rituais de despedida, garantindo um espaço confortável e um momento respeitoso para o velório do corpo.
Dentro dos cemitérios, privados ou públicos, existem construções feitas para sepultar os entes queridos. Os jazigos, também conhecidos como túmulos, são os locais onde ficam os caixões.
Os jazigos podem ter algum tipo de construção em cima deles, como uma capela ou uma imagem que relembre o falecido, por exemplo. Ou seja, o sepultamento faz parte de todo esse processo.
E o enterro?
Por outro lado, o enterro é uma prática mais simples do que o sepultamento. Trata-se do ato de enterrar uma pessoa, sem que necessariamente haja uma preocupação com a localidade, caixão, jazigo ou rituais de despedida.
Porém, quando falamos que não há necessidade de pensar em um lugar para o enterro, é muito importante deixar claro que por lei, no Brasil, um enterro só pode acontecer dentro de um cemitério.
Então,, podemos dizer que enterro é pôr um corpo em uma cova no chão, enquanto o sepultamento é o termo correto, pois precisa de local certo, autorização e contempla a cerimônia de despedida.
Contexto do sepultamento e do enterro na História
O costume de enterrar alguém surgiu na pré-história e, consequentemente, antes mesmo do sepultamento.
Os primeiros humanos perceberam a necessidade de enterrar os corpos, pois com o processo de putrefação, eles acabavam ficando expostos aos ataques de animais.
Isso significa que, antigamente, os enterros não passavam por uma cerimônia de despedida, pois o objetivo era apenas proteger o estado físico das pessoas.
Já o sepultamento surgiu depois, inicialmente praticado pelo povo hebreu, do qual a Igreja Católica herdou o costume.
Diferente de hoje em dia, onde os sepultamentos acontecem nos cemitérios, na Idade Média o procedimento acontecia dentro das igrejas. Ou próximos às igrejas. Isso era o sepultamento ad sanctum. Ou seja, próximo dos santos e mártires da Igreja Católica. Até por isso as grandes cidades precisavam de muitas igrejas nessa época.
Porém, a prática de sepultar os entes queridos dentro das igrejas chegou ao fim no século XIV, quando a Peste Negra assolou a Europa e tirou a vida de milhões de pessoas.
Devido à quantidade de óbitos, ficou inviável realizar sepultamentos no interior das igrejas, sendo necessário um novo espaço. Foi a partir deste momento que muitos cemitérios foram criados.
Curiosidade: como não existia energia elétrica na Idade Média, as pessoas utilizavam velas para vigiar o falecido, daí a origem do nome velório.
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Como acontece um sepultamento?
Agora que você já sabe o que é sepultamento e entendeu as diferenças dessa prática para o enterro… Vamos entender como acontece um.
Antes mesmo do sepultamento, o corpo do ente querido é preparado por uma funerária especializada. Garante-se, assim, o aspecto físico e respeito para o descanso eterno. Esse processo inclui, procedimentos de conservação e apresentação do corpo.
Após a preparação, o corpo é colocado em uma sepultura (caixão) e encaminhado para um lugar especial para que possa ser velado e os parentes possam se despedir. No fim do velório, o caixão é vedado e levado para o cemitério escolhido pela família.
Confira algumas regras para que o sepultamento aconteça:
- Para corpo sem conservação, o sepultamento deve acontecer até 24 horas após o falecimento, com caixão funerário de fundo impermeável;
- Para corpo com formolização ou acomodado em caixão metálico lacrado, o tempo varia entre 24 e 72 horas após a morte;
- Para corpo embalsamado, o sepultamento pode acontecer após 72 horas, quando o falecido precisa ser transportado por via aérea, por exemplo.
O que é preciso para fazer um sepultamento?
No sepultamento, o familiar responsável deve estar portando todos os documentos de identificação do falecido e a declaração de óbito.
Isso é necessário para contratar a funerária que atuará no transporte da pessoa para o velório e cemitério, além da preparação do corpo.
Perder um ente querido é sempre muito difícil e, em muitos casos, os familiares têm dificuldades para lidar com as questões burocráticas do sepultamento.
Afinal, são muitas coisas para lembrar em pouco tempo, pois além da documentação, é preciso pensar no caixão, velório, cemitério, jazigo e demais informações. Tudo isso em meio a um processo doloroso de luto.
E você não precisa se culpar por não saber de tudo nesse processo. Afinal, sabemos o quanto é difícil estar pronto para esse momento.
Escolha a melhor opção para o bem-estar da sua família
Além de entender melhor o que é sepultamento e enterro, você viu o que é necessário ter em mãos e o que precisa saber para realizar.
Portanto, o auxílio de uma funerária é fundamental, inclusive para evitar surpresas desagradáveis, como gastos financeiros que poderiam ultrapassar o orçamento familiar.
Nós, do Grupo Zelo, podemos ajudar você realizando todos os trâmites legais e ficamos à disposição para tirar dúvidas sobre os procedimentos necessários.
Dessa forma, você e toda a sua família guardam toda a energia para ficar mais tempo com o ente querido, garantindo uma despedida tranquila e respeitosa.
Somos a maior assistência funerária do Brasil, com mais de dois milhões de associados e mais de duas mil cidades cobertas com objetivo de zelar por todos que você ama. Conheça mais sobre nosso serviço e planos funerários aqui.
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